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1.
Bem Vindo 02:16
Bem vindo ao mundo Vive-o sozinho Do meu refúgio fiz o caminho Pé ante pé Cada qual é como é E por não ser como eram Alavanquei o destino Dei a luz 'Pa veres a montra Comi afronta A irem pelo que lhes contam Perdi a conta No limbo de quem vira sombra morreu a honra Vi com os meus olhos Perderem o medo e os modos Percebe-os quando estão a sós Profetas do erro sem voz Volátil e veloz Como a maioria Letável e atroz É assim a maioria Já sem muito O que pensar Eu simplesmente ia Não importa quem estava a dar Eu fixo seguia Em modo asfixia… Habitat acomodado por assimetria Sem sequer ter ponderado Se eu assim me queria A afastar quem está chegado É assim a vida … A lutar por um pedaço que nós endivida Queima maço atrás maço Porque isso alivia Então avalia Sem és quem tu querias… Ou apenas o espelho De quem abominas Quem sou eu 'pa dar conselhos Pelo que avalias Cada um está no seu meio No vê se te avias Fácil perdes o receio Força das vias E eu na, Forca das rimas Que me obriga a ver retratos Por mais que reprimas A razão não são relatos, São linhas contínuas Não podes eliminar actos Lâminas os factos E vais iluminar recantos Para eu não ver os quadros No poder desses encantos Apura-se o tacto, E vais chutar tanto 'pa canto Que foi bem jogado! Bem vindo ao mundo Sê bem vindo
2.
Sangue Frio 02:33
Se tu tens sangue frio Levanta e anda comigo Levanta anda comigo Anda comigo ‘Tou a caminhar sozinho A por pedras sobre perdas Verdades tem um fim! Fui-me salvar a mim Aos olhos de quem vê de fora Diz que a mudança não importa Se fosse inventado era assim… Rompi com tudo Com força ‘pa partir muros Fui pronto a partir os punhos Parti-os e nem assim… Tirem o peso de cima O chão aproxima-me a vida São tantas rasas Um dia acertam-me a mim Esta chuva molha tolos Molha todos Que não se apercebem Do que fizeram para o perecer de outros No meu caminho somos poucos Damos troco ‘Pa quem não se “intera” Da ironia no nosso sim! Se tu tens sangue frio Levanta e anda comigo Levanta anda comigo Anda comigo Se te permitires Sujeito a cair ‘Ta quem intervir Bom não confundir Fácil tratar Menos de engolir Que o que interessa a nós Ainda está para vir… Então manda vir!!!! Que eu mando tudo Mais alto que o absurdo E essa visão do mundo Diminui o que é existir Em celas a consumir a parcelas ‘Pa que te soprem as velas E antes que te apercebas Estás a dormir Tem Sangue frio Derrotas são desafios Historias contam-se em livros Por norma são a fingir Só quem se assume É que aceita E deixa a marca que deixa… E tu… Só vais onde tiveres que ir Se tu tens sangue frio Levanta e anda comigo Levanta anda comigo
3.
Não vim 'pa ver apostas ou 'pa trazer propostas so dei uns passos a frente para me veres pelas costas Acredita é indiferente nem sequer tomo nota de tantos que trazem patentes e patinam na poça Burros a puxar carroça rumo ao precipício bem ou mal saiu do sitio ficou interdito entretanto o genuíno virou exclusivo eu prefiro entender que virar entendido Ombro nao chega amigo tu carregas so contigo pregas o que esta vendido és muito alto 'pa Al Pacino Melhor pensares mais nisso dou-te o custo/beneficio Chega o susto ou queres mais que isso? 'Tou na tanga contigo... Eu vou no meu caminho pés assentar no granito a converter uns malditos que se dizem convertidos São mesclas de prefixos 'pa acabar no mesmo sitio a opinar so por burrice 'pa mudar se for preciso Nao es igual se for contigo Eu chego-me a frente quando é comigo sou igual aos outros embora isso é pouco e nem nos aproxime Quem és tu 'pa ser meu juiz? Fora da matriz a render um X sou como me fiz Quando a situação aperta o coração afasta a distancia que carrega o peso da palavra Quem se muito manifesta muito menos fala e quanto maior for a besta mais gente ele cala ´tas a confundir interesses aquilo que interessa é melhor bater 3 vezes que bater de testa dentro de 4 paredes quanto gente fecha o que sobra de mal aos outros sem mal que os impeça quantos de nos acerta? pouco faz e pouco leva tanto faz e pouco afeta 'pa quem dorme a manha chega então sai desse acerto que tão pouco acerta e assume o erro que a ti se reserva na certa... Nao és igual se for contigo
4.
5.
Mais frágil do vidro Vida que vivo Doenças são imensas E a cura sem comprimido Crença é a presença De quem fica aqui comigo Sentado mais amassado Que a comida que eu ingiro O desperdício Saco roto em sacrifício Ter mais horas que relógio O tempo fez-me pagar por isso Dei mais voltas a mim próprio Atinge-me o rotativo Pela falta de ficar sóbrio Liberto o limitativo AQUI NÃO FICO Mano juro aqui não fico… O pouco que me liberta Não pode contar comigo Quero soltar a caneta Livrar-me do induzido Que pinga gota a gota A cura do meu umbigo Franco, falido Trágico Meio abatido À espera desespera E eu fico no mesmo sítio O desespero que berra Cancela onde tinha de ir A promessa só carrega força p’o dia seguir Refrão (Ace Won): Dorido, cansado mas vencido, nao No meu dicionário não Não paro Eu decido É tão claro, desafio uma lição Quebro a regra Na conversa Abuso do que dispersa O fumo que liberta No fundo É o que me condena Assumo Faço-me em costumes Vidas em resumos Já não sobra nada 'pa quem fodeu tudo Nada 'ta seguro O nada me habituo No ciclo continuo Dessas fachadas pintadas Por esse cinza escuro É mais um dia em loop Já lhe apanhei a truque Sacrificar na cabeça 'Pa que no corpo resulte Até que isso me adormeça Para não ter quem culpe E aterrar na marquesa Onde sou só Mais um… Refrão (Ace Won): Dorido, cansado mas vencido, nao No meu dicionário não Não paro Eu decido É tão claro, desafio uma lição
6.
É uma questão de tempo vou como faço sempre ser permanente a essência do meu presente so é decente porque o que carrego em mente nao me cega e eu sossego porque toda gente é gente nao subo a pedestais 'tou no chão o pé dos tais apontar pa onde é que vamos a dizer-te a onde é que vais são costumes locais falar bem nao é falar mais quase rituais tribais vou pronto 'pos 30 e tais a captar sinais aprender sem manuais a digerir digitais dirijo sequenciais 'tou fora dos formais sem casos ocasionais focado so no que importa que portas hoje há mais tu baixa a crista ou cais emancipa-me aos morais capacito-me em finais com os meu princípios iguais nao vou no certo eu vou meu mais do que posso sem pai nosso quando acreditas parece nobre! Refrão: Não sangre quem não se corte quem se entrega a sorte o que as voltas levam que na volta volte montanhas pa quem as move caminhos temos o nosso camadas quem quer que forme Fokus: Regras são para cumprir nao ser igual é a diferença nao há ciência so paciência é como a gente pensa nossa existência veio sem semelhanças andanças de outros tempos aprendemos com os erros fazer mais falar menos nunca fomos de extremos a fugir de padrões que a sociedade quer mas nao da exemplo foge foge corre corre do consumismo consumo da fruta e o fruto já vem exprimido embalado em plástico que usas e deitas no lixo cobardia dos nossos tempos é minimizar racimo egoísmo dos nossos tempos desfigurar feminismos ganancia dos nossos tempos vivermos com tudo isso mas não foi isso que vim fazer a este disco vim só deixar a marcar e largar o meu registo dar prop´s ao tio que veio com temas fodidos das pedaladas que tem dado e não 'tou a falar de ciclismo é assim que somos feitos mesmo com defeitos querem baytar façam no bem feito mas nao vejo jeitos 'pa nao usar outros termos o que é bom é bom o que é mau é mau não há mais o menos Paulinho: Aguenta passa e sente o fumo guarda esse material de estúdio daqui levas a garantia de ir a loja e devolver tudo não há teoria que o defina nem clássico que dai sai se o mic nao capta dá ganho à placa ou então sai da caixa quem este rap seja uma virgula que este álbum viva sem data e percebam que aqui no rap já desde há muito que se usa máscara nem a todos a gente agrada e só alguns é que agradece só com alguns a gente fala dos outros a gente esquece o problema só repete depende da forma como lidares bates e abres com a cabeça até que nesse buraco cabes tantas datas marcas trazem qual o melhor que separes desde as frases que nao acabes as fases em que te passes quando situações agudas misturas com outras mais graves e nem 'tou a falar de musica mas de questões familiares não te vim pedir ajuda so te pedi 'pa escutares se algo que te incomoda nada te impede de ficares mas sim bazares Refrão: Não sangre quem não se corte quem se entrega a sorte o que as voltas levam que na volta volte montanhas 'pa quem as move caminhos temos o nosso camadas quem quer que forme
7.
Há quanto tempo nao te via te falava te sorria há quanto tempo, nem te lembras que eu existia Foi desde o dia que o sapato ganhou corda e o relógio apontou a minha hora Fui embora sem prazer na despedida por ver todas as batidas serem distorcidas Por mãos alheias dar serpentes a plateias que vendem o veneno para terem casa cheias Só sereias que te encantam te amam te adoram choram por ti porque são elas que devoram Palcos preenchidos abraços e sorrisos todos os melhores amigos dos seus próprios umbigos Minus: Andas ouvir o meu nome onde teu não é chamado já de malas a porta e eu fiz um enxoval aos 19 bati à porta dos que ouviram algo e com eles pisem um palco onde tu não tens chegado habituado a ser o centro jogo a lateral sou do Porto onde a imprensa sempre nos quis mal não me perguntes o que eu acho quando te sentires achado os beats são do Martello as rimas cortam machado se não és da minha tropa diz-me porque queres marchar pergunta ao pai se também podes vir lanchar seguro o queixo eu só me vejo a inspirar sinto-me inspirado aqui rimas tendem a expirar escola, Mundo e Ex-Peão!! O teu patrão é um granda tono a minha cara é uma croa no teu cromo faço cura na ferida a minha crew mercuriocromo eu tenho fome engulo barras 'pa matar o microfone é so isso Tácio: São bolsos e salas cheias parolos e caras feias não falo das ideias 'pa nao ficar como tu fórmulas em repetição mais normais do que padrão sem grandes programação bloqueio-te o algoritmo quase ridículo são uns quantos movem-se à grande 'po resto ficar no sitio confirmo-te mais que mito já nao da gosto ir aos patos eles matam-se no próprio bico rappers de risco mais nariz que caneta a esticar linhas p´ra que 4 versos sirva de letra nas entrelinhas lias qual era o skill do poeta quis virar modelo e virou da boneca ninguém se intera, que era grega a tragédia enquanto eu ria e vivia na divina comédia fiz o que merecia para quem caga regra quem fez porque devia hoje em dia já nega
8.
Eu vejo mais lamentos do que quem lamenta quem cala consente quem fala concentra 100 palavras 'pa quem as inventa vê se as decoras quando souberes essas dou-te mais 200 andas a tentar ou andas atento eu sigo devagar 'pa 'tar sempre a frente nao dou power moves mas tenho os meus moves e quem os segure apesar de tudo!! esta é 'pós meus putos somos do sexto pretextos precisas tu exponho o meu texto estuda-o, 'tá genius é sujidade com classe de "Moullin Rouge" a pintar a manta desde a altura que o "rei vai nu" frases a encher palavras nem chega aos ouvidos é espelhos 'pa Índios a encher navios de fio a pavio a atenção chama parecem meninos sem força 'po drama caem direitinhos rimos e seguimos Mais do que quem lamenta eu vejo eu vejo mais do quem lamenta
9.
O que eu vejo ainda tá longe em contraluz o sol opõe-se eu sentado parado de olhos num livro que mostra o caminho no qual eu me escondo 'pa ver horizontes palavras na boca põe-se nunca se da, lado a lado com a afronta 'tá sempre cá, então a que aceitar erro para aprender com mesmo so valho do que aprendo nao da falha falhamos a medida que jeito da quem conta acrescenta o ponto ate virar reticencia nos estamos no sítio de quem luta a mercê duma batalha destinada a conivência questão de sobrevivência essa vida mata com excesso de prudência 'tá quem nao se escapa a curtir a turbulência viajo na asa acompanha uma latência quase que encaixada foi no tempo certo que eu parti o teto 'pa ter céu aberto ou alguém mais perto no meu canto quieto a cruzar desertos passos e trajetos a fugir de aspectos sem leis ou decretos nao cedi a credos ficou perplexo quem me pôs os pregos a calar os ecos 'pa alimentar egos foco-me em processos ficam-se os espertos... finais são incertos Each1: Acontece, em parte nem decido sem que tenha consciência desse metabolismo quando o subconsciente ordena o meu corpo isso não implica necessariamente ser um automatismo é lei do universo no meu organismo a recompor o balanço com o resto das partes mobilizando o espirito num movimento analítico como um corpo celeste que esta preso nesses astros é assim que abro os lábios sem a noção que o faço a duração do tempo a dimensão do espaço a que diga tudo sem que defina no fundo se a minha intenção era bater o pé ou marcar passo Fui-me abaixo por uns tempos bati no sitio onde a poeira assenta era tanta que agora essa tralha funciona como algo que abona em minha defesa da próxima que esta merda aconteça eu bater de cabeça há uma diferença logica por mais que desça a certeza que a orbita acaba compensa toda a trajetória nunca quis perder o meu controlo contudo o que fiz foi inverter o jogo ao cede-lo aos poucos por pensar com a mente e reagir com o corpo perdi-o de todo... Refrão: Perdê-lo por todo o espaço tornar e encontrá-lo e voltar a perdê-lo controlo em excesso consumado quando saciado nao te mata a sede chegar ao estado em que resultado nem sequer resultou para resolvê-lo apenas engrandecê-lo
10.
Caneta é maçarico o fresh é da Sincelo p´ro meu Porto hoje é o meu São João com beats do Martello com 4 sizos que alcancei no distrito, ninguém diria a pausar Nike já pausei uns quantos pares 3 da Maria esta oratória sem forçar cortesia faço pontes nao tremo 'pa ter lugar na Historia Maria Pia os quantos reinam a aldrabar com moradas não há cartuxos só pretextos homem de casas lá em casa esconde o caxuxo bota fé na cruz com agua e luz perdão não dá 'pa gota mas há rende vous 'pa dillares com o teu Honda tanta folga é tanga tropa ajusta as tuas contas tótil careta 'pa street quem muito abranda nas lombas o meu rap traz fatura mas com o meu afinco eu pago eu converto o meu batismo é pôr-te essa cabeça em água ninguém faz sala aqui senão for 'pa encher como o Zambujo a limpar esta merda Nunca vi o Tácio tão sujo Chek: 10 da manhã no tasco já 'tá tudo aos barrotes o tempo puxa 'pós tremoços e empurra com Super Bocks deitam abaixo cucas fiadas e voltam todos tortos se hoje é 'pó Jaime no fim do mês paga os calotes os chavalos 'tão no ringue a dar uns toques, já antes do almoço fazem uns cabritos depois de uns quantos seguidos tem de haver troço à tarde saem de casa com 5 paus no bolso passam pelo 10 fumam desde os 11 vendem desde os 12 no início 'pa ganhar uns trocados mas aos poucos entram no jogo peça no tabuleiro depois lançam os dados penetram o mercado com tesão de mijo queres correr o risco tens de conhecer o nicho por uma troca de palavras tu és limpo à tua porta de surra mas aprendeste com a tua cota a lavar roupa suja será até que surja a altura em que tudo altera pudera... o destino não perdoa e o tempo não pondera Tácio: Já ouviste falar de engodo aquele que atiram ao povo mas até cego tem olho filhos do dono andam-nos a pôr ler andamos a caçar 'pa ter o parecer de quem queremos ser 'tou à vontade vivo com a minha vaidade consciente do cuidado que implica do minha cidade dicas à parte manguelas por toda a parte sequelas que nem notas-te novelas que interpretaste tu dás-te muito o papel por forçar o invencível forçado a descer de nível dobrado pelo extensível toma cuidado de costas es esticado por norma o meio apagado é que os deixa mêmo apagados enquadrados inseridos e despejados largados conforme do vento aguardem as tempestades autoridades cancelam festividades tragédia nao escolhe idades nao venham pedir milagres
11.
As coisas são como são Quer eu queira Quer não Ser pé no chão a por a cara Por quem me mete a mão 'Tou na firmeza Sigo sem direção Cada vez com mais certeza Que certos Só os burros estão!! 'Tou a ganhar destreza Quase que uma intuição Sigo-me pela mesma Converto-a em convicção Convivo com franqueza Ou és indiferente ou irmão Para que prevaleça apenas ficam os que estão Só quero uns dias com os meus Um pouco do que alguém colheu Uma visão limpa para o céu Não vai quem se entremeteu Fica com quem prometeu Que não cedia e cedeu São pontos em dramas filho Nós meu termos determino Facilidade aparece apenas se termino Vivo é que compadece E acompanha encolhido Quem contorna o processo Escondo o procedido Ser correto Ou corrigido Complexo não cansativo Discreto não descabido Tendência no alternativo Não somo e sigo filho Acrescento e fico firme Oriento uns fidedignos Que não orientam sem mim Só quero uns dias com os meus Um pouco do que alguém colheu Uma visão limpa para o céu Não vai quem se entremeteu Fica com quem prometeu Que não cedia e cedeu Não é oficial É oficioso 'Tou com o meu normal no contencioso No qual ninguém toca então ponto À partida assumimos que os assumidos , São quem leva à frente pra lá do presente Sem estar garantidos Todavia a caminhos e requisitos No qual a resposta trás a proposta dos aflitos! Sigo em pé Não espero sentado 'Tou descansado A lidar com os meus karmas sem estar marcado
12.
Triviais 02:03
Há tanta coisa a mais que eu nao a queria dizer um tanto de esforço a mais que ficou por fazer... So se levanta quem cai é uma questão de ser fiel e digno as coisas que continuo a dizer tudo ou nada haver ganhar para nao dever trazer a honra ao pescoço sem peso a adormecer mais importante que o poço é o que eu posso viver morrer por um maço grosso isso sim é perder Cavalo a solta como o Tordo o querer é sem esforço apontar dedos ao tolo isso sim dá-lhe gozo em linhas tortas é como o canhoto escreve denso e breve que segure a caneta quem a percebe camadas sobre camadas entrelaçadas esperança que por deus espera e morre desesperada 'tou no meu banco de jardim a olhar para mim a perceber que o ruim não morre e eu cá vou morrer assim Há tanta coisa a mais comuns intenções banais falhas nos triviais trouxeram pontos finais 'tou com os fundamentais Irmãos que para mim são pais sendo a excepção a regra tornaram-se excepcionais Vou de café da mão o cheiro amplia-me a visão Sexto deu-me a noção há opção uma missão quem se molda não muda so se satura quem se assume so soma nunca se suma quem partilha alimenta quem pode aguenta, então são umas quantas emendas altera a situação frases em citação rumo dá-me instrução creio que o sim foi criado para dar valor não e se esta feito esta feito so resta opinião são excessos de conceitos tiram-te a condição eu continuo no meu banco de jardim a descontruir apenas 'pa me construir a mim

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released November 3, 2023

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Tacio Porto, Portugal

Tacio, oriundo da cidade do Porto e filho de músico, sempre teve em casa uma forte influência musical. Estreia-se em 2008 na Mixtake “27 a sentir” de Barrako27, e aos 17 anos, forma o grupo ActivaSom com Paulinho e Fokus.
Caminho que os levou a criar relações com Minus & MrDolly, Virtus e Enigmacru, e todos juntos dão início ao colectivo 6 Sentido, marca de culto no Hip-Hop da cidade do Porto.
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